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O PODER DA FÉ

A Cegueira Espiritual

Segunda Coríntios, capítulo quatro e o versículo quatro, onde diz o seguinte a Palavra de Deus: Nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. O tema da nossa mensagem é A Cegueira Espiritual. Prezados irmãos, amigos ouvintes da Palavra de Deus. Muitas vezes pregadores estão pregando grandes sermões para grandes multidões, milhares de pessoas têm ouvido o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Alguns abrem o coração e aceitam Jesus. Mas outras centenas de milhares permanecem em densas trevas, mergulhadas no pecado. E muitas vezes ficamos perguntando e nos aborrecemos, no bom sentido, por que numa casa cinco pessoas aceitaram Jesus, mas há um ali que tem um coração endurecido e não quer saber de aceitar ao Senhor, continua na prática do pecado, continua relutante, não vai à igreja, ainda zomba de quem é crente; ainda mais, essa pessoa lamenta porque vive no meio de uma família de pessoas que não saem da igreja. E por outro lado nós ficamos olhando, o que será que acontece com esse irmão, com esse filho, que mora num lar evangélico e não quer aceitar a Jesus como seu salvador? Eu vi nesses dias o relato feito por um servo de Deus na outra América, quando ele declarava que orou pelo irmão dele durante quinze anos, orou quinze anos pela sua conversão, e aquele seu irmão não queria saber de Jesus. Não queria de forma nenhuma, fechava o ouvido, saía de perto; mas aquele irmão continuava insistindo. Até que chegou o dia em que ele abriu Segunda Coríntios capítulo quatro e versículo quatro, e aqui está escrito que “o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos”. Ele cegou o entendimento das pessoas. Quem é o deus deste século? Não é outro senão Satanás, este que é o príncipe das trevas, que opera nos filhos da desobediência. O Apóstolo São Paulo afirma que é ele quem cega as pessoas, que coloca esta venda nos olhos dos homens e mulheres; as pessoas sabem que lá no fundo, no fundo, existe Deus; elas sabem quem é Jesus, mas o seu entendimento está entenebrecido. Há uma venda que não as permite verem quem é Jesus, justamente porque o deus deste século cegou o entendimento. Você tenta esclarecer, você tenta explicar, mas elas não entendem. Justamente porque o deus deste século cegou o entendimento das pessoas. E este nosso amado irmão, quando descobriu esta verdade, em lugar de orar pela conversão do irmão dele, o que foi que ele fez? Ora, a Bíblia nos diz que maior é Aquele que está em nós do que aquele que está lá fora [ [1] ]; quando a Bíblia diz que Deus nos deu poder para pisar escorpiões, serpentes, Ele deu-nos poder para expulsar os demônios, este poder divino [ [2] ] está sobre a sua vida, está sobre a vida de todas as pessoas que já têm Jesus como seu Salvador pessoal. Então este poder estava na vida daquele irmão, e qual foi a sua oração agora? Como nós temos autoridade, na esfera espiritual, ele, em lugar de dizer, “Jesus, salva o meu irmão”, ele foi na esfera que estava provocando aquela cegueira e disse: “Satanás, eu lhe ordeno, neste momento, tira essa venda que você colocou nos olhos do meu irmão; eu determino em nome de Jesus, que você tire essa venda que está nos olhos desta pessoa!” E naquela semana aquele irmão teve a felicidade de ver aquele seu irmão na carne aceitar Jesus como seu Salvador, justamente porque caiu a venda, que o impedia de ver a glória do Evangelho, de ver a luz resplandecente do Evangelho; e quando cai por terra, a pessoa pode ver perfeitamente, através do Evangelho, quem é Jesus Cristo, quem é o Salvador do mundo, e ela simplesmente cai prostrada aos Seus pés, porque sabe agora que para um grande pecador existe um grande Salvador! E diz aqui o trecho bíblico que o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que? Para que não lhes resplandeça a luz do Evangelho, da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Assim como pode cair a venda hoje mesmo deste seu parente, deste seu filho, deste seu marido ou sua esposa, desta pessoa que está dentro de sua casa. Você, indo na esfera que está provocando a cegueira dela, você pode, na autoridade do nome de Jesus Cristo, determinar que Satanás tire essa venda que impede esta pessoa de ver, e ele vai ter de obedecer.

Mas eu quero dizer para você uma coisa. Que satanás também provoca a cegueira na vida do próprio crente. Nós encontramos o salmista Davi dizendo, numa oração que ele fez no passado, desvenda os meus olhos para que eu contemple as maravilhas da tua lei [ [3] ]. Desvenda os meus olhos. Quem é que está fazendo este pedido? O próprio salmista. O homem segundo o coração de Deus. O que é que ele queria? Compreender a Escritura. E o que é que ele estava pedindo? Para que Deus desvendasse os olhos dele. Você, neste momento, que me ouve, você talvez seja daquelas pessoas que digam assim: “Eu gostaria de entender as Escrituras, eu gostaria de entender a Bíblia Sagrada, eu gostaria de saber o que Deus tem através da Bíblia, mas não entendo”. Faça essa oração do salmista neste momento, quando ele pediu para Deus, desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei”. Deus pode neste momento abrir o seu entendimento, abrir neste momento a sua compreensão, de modo que, ao ler a Escritura Sagrada, você ouça Deus falar diretamente com você. Este pedido, esta oração pode ser feita agora mesmo, tanto no sentido de Deus tirar a venda que está nos olhos dessa pessoa que não conhece Jesus, como você mesmo, que não entende a Escritura, você pode passar a entender nesta hora. E é justamente o nosso pedido a Deus neste instante. Que as vendas que têm impedido de você compreender quem é Deus, de compreender a Bíblia, que elas caiam agora mesmo, no nome de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, para que você tenha mais amor pela Bíblia, para que você compreenda melhor a Escritura, para que você possa ser edificado de uma maneira toda gloriosa ao ler a sua Bíblia. Que Deus, Ele o abençoe cada vez mais, e que os olhos do seu entendimento sejam iluminados, assim como foi no salmista, e você veja a glória de Deus. Amém e amém.

A Luz do Mundo

Mateus, capítulo cinco, versículo catorze: Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte. O tema da nossa mensagem nesse momento é A Luz do Mundo. Quando Jesus esteve aqui na terra, Ele disse: Eu sou a luz do mundo [ [4] ]. Impressionante quando nós começamos a analisar o que significa a luz, para nós. A luz é tão preciosa que Deus, quando foi fazer o mundo, a primeira coisa que Ele declarou, foi: Haja luz [ [5] ]. Acendeu a luz para trabalhar. E a luz é coisa tão sublime que sem ela nós ficamos impossibilitados de ver as coisas, ficamos tateando, debatendo, procurando, porque se não há luz, nós não temos como enxergar num lugar de trevas. E nós encontramos aqui a Bíblia dizendo vós sois a luz do mundo. As trevas espirituais que tomavam conta deste mundo antes de Jesus Cristo vir à terra, eram realmente coisa terrível. Porque Satanás havia conseguido mergulhar a raça humana num oceano de trevas espirituais. Ver uma planta, não tinha problema. Mas poder ver Deus, conhecer Deus, saber quem é Deus, o que é a Eternidade, o que é que está no mundo espiritual, o que é a Bíblia Sagrada, o que significam essas coisas; para o homem estava totalmente obscuro, nem mesmo saber para onde ele ia, ele sabia. Caminhando em trevas, caindo no abismo, e só depois que estava no abismo é que ele iria saber onde estava. Até que Jesus Cristo veio ao mundo, e diz a Bíblia que o povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz [ [6] ]. Quando pela primeira vez o facho de luz brilhou, naquela promessa, e teve sua concretização na manjedoura de Belém, até chegar o dia em que Jesus Cristo ressuscitou dentre os mortos, e disse: Ide por todo o mundo, e pregai o Evangelho a toda a criatura [ [7] ]. É porque o botão da luz havia sido acionado, e agora o homem poderia enxergar. Mas a humanidade ainda estava em trevas. E o primeiro botão de luz, em Jesus, foi acendido. E depois, no Cenáculo, cento e vinte pessoas, quando receberam o Espírito Santo em suas vidas, puderam naquele momento ver as coisas no sentido espiritual. E o que estava no domínio das trevas o homem pode verificar agora: o que significa a salvação, o que é o Evangelho, ou as boas novas, o que significa ter Jesus como seu salvador pessoal. E é justamente através daquelas pessoas que Jesus foi dizendo: “vós sois a luz do mundo”. Estamos vivendo no meio de um mundo que está em trevas espirituais. O pecado toma conta, do mais alto escalão da nossa sociedade, ao mais humilde operário. Ninguém conhece, ninguém teme, ninguém sabe quem é Deus. Pessoas que estão tateando no escuro, na religião, em tudo aquilo que acham que pode ser um meio de escape para ver alguma coisa; e a grande massa caminha em procissões através do espiritismo, da macumba, da magia negra, da religião, através de tudo aquilo que é misticismo. Qualquer coisa que eles julgam que por ali é um caminho, eles correm para lá; mas não tem saída, é um beco sem saída. E a Bíblia Sagrada, ela se abre neste momento para você, que está me ouvindo, você que já encontrou Jesus, já O tem como seu Salvador pessoal, e diz, vós sois a luz do mundo. Que coisa maravilhosa, que sublime revelação é esta: no meio de um mundo de trevas, a Bíblia diz, vós sois a luz do mundo.

Você que está me ouvindo neste momento, que tem Jesus como seu Salvador pessoal, você que já nasceu de novo, você, em quem a luz divina já brilhou na sua vida, a Bíblia diz, você agora é a luz do mundo. Por onde você passa, onde você se encontra, a sua luz pode brilhar na mais densa treva. A sua luz pode brilhar aí mesmo, na sua vizinhança, na escola onde você estuda, na repartição pública onde você trabalha, a sua luz pode brilhar no meio da rua, no comércio, na empresa, nos negócios, onde você estiver. De tal forma que as pessoas possam olhar para você e ver alguém diferente, ou algo de que se possam admirar, e então seguir os seus passos. O Apóstolo São Paulo disse em certa ocasião, sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo [ [8] ]. Que você também tenha capacidade e condição de dizer isso para o seu vizinho, seu amigo, seu colega: sejam meus imitadores, como eu sou de Cristo. Por que? Por que muitos de nós não temos coragem para dizer esta palavra? O homem só não pode dizer isto, irmão, quando está vivendo em pecado e a sua luz está apagada. Quando a sua luz é trevas. Mas se você está certo com Jesus Cristo, se você é fiel a Ele, se você segue os passos do Senhor, se você caminha na luz, não tenha medo de dizer para ninguém, “seja meu imitador, como eu sou de Cristo”. Quando eu digo sede meus imitadores, é porque o padrão de vida que eu levo, a trilha em que eu caminho, o comportamento que eu tenho, a linguagem de que me utilizo, eu posso dizer para qualquer pessoa, “seja meu imitador”. Porque na minha linguagem não há mentira, não existe suborno, nem engano, meus passos não seguem para as trevas e meus pés caminham simplesmente para anunciar as boas novas. Se você tem esse padrão de vida, não tenha medo do diabo e diga, para quem quer que seja, “seja meu imitador”. “Meu irmão, seja meu imitador, porque eu sou imitador do Senhor Jesus.” É justamente isso que nós precisamos saber, que nós precisamos conhecer. Qual é a nossa posição neste mundo. O mundo que está em trevas, o mundo jaz no maligno, mas ainda existem pessoas que estão brilhando e que são, na realidade, a luz do mundo. Brilhando. Se você é esta luz, prossiga, caminhe, sem receio, sem medo, para que as pessoas possam ver o seu padrão de comportamento, de atitude, de luz que brilha no meio de trevas tão terríveis como essas que nós vivemos. Quantas e quantas pessoas deixaram de praticar o mal porque você estava presente; eles estavam nas trevas, mas quando você chegou, brilhou a luz, e as trevas têm de partir em retirada. Que a sua luz continue brilhando, irmão, no seu lar, na sua casa, como pai, como mãe ou como filho, continue você uma luz do mundo. Que Deus o abençoe, hoje e sempre, amém.

 O Deus Que Se Revela

Mateus, capítulo seis, versículo nove, declara o seguinte: Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Os discípulos, certa ocasião, pediram a Jesus que os ensinasse a orar. E o que nós lemos aqui em Mateus, capítulo seis, não é a oração de Jesus. Se quisermos saber como Jesus ora, ou como Ele orava, nós temos que ir a João, capítulo dezessete. Ali está a Oração Sacerdotal de Jesus. Mas aqui no capítulo seis de Mateus Ele está ensinando os seus discípulos a orar. E quando Jesus os ensina, Ele começa justamente mostrando para quem deve ser canalizada a oração. Então diz Ele aqui: “vós orareis assim: Pai nosso”. Eis o destinatário da nossa oração. Mas nós também encontramos aqui uma das mais preciosas revelações, e por que não dizer, a revelação mais sublime de quem é Deus. Todo o Antigo Testamento nada mais, nada menos é, do que Deus tentando Se revelar para uma humanidade pecaminosa, que não conhecia o Deus verdadeiro. Os homens na sua idolatria estavam acostumados a adorar um pedaço de pau, de pedra, a natureza; e para Deus revelar-Se como tal, isto é, único e verdadeiro, no meio dessa miscelânea toda, Ele teve de fazer isto paulatinamente. No Livro de Êxodo, capítulo seis, versículo primeiro, nós encontramos a seguinte expressão: Então disse o Senhor a Moisés: Agora verás o que hei de fazer a Faraó, pois por mão poderosa os deixará ir, e por mão poderosa os lançará da sua terra. Falou mais Deus a Moisés e disse: Eu sou o Senhor. Apareci a Abraão, a Isaque e a Jacó como o Deus Todo-Poderoso, mas pelo meu nome, o Senhor, não lhes fui conhecido. Verifique que sublime revelação esta que Moisés está recebendo nesse momento. Quando Deus chega e diz: “Eu apareci a Abraão, Isaque e Jacó como Deus Todo-Poderoso; eles me conheceram como aquele Deus que criou os céus e a terra, o Deus sustentador de todas as coisas, eles me conheceram, simplesmente, como o Deus Todo-Poderoso”. Mas irmãos queridos, este Deus Todo-Poderoso que Abraão, Isaque e Jacó conheceram, dá-nos a entender a Sua grandeza e também o Seu distanciamento do ser humano. É por isso que Moisés está tendo uma revelação nova neste momento, quando Deus disse: “Moisés, Eu apareci a Abraão, Isaque e Jacó como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome, o Senhor, eu não fui conhecido deles. Esta revelação Eu estou te dando agora.” E que revelação era esta? “Que pelo meu nome, o Senhor, Eu não fui conhecido deles.” Deus estava dizendo para Moisés: “Moisés, independentemente de Eu ser o Deus Todo-Poderoso, Eu também sou o Senhor de todas as coisas, Eu sou o Senhor de todos os seres, Eu sou o Senhor de todas as criaturas, Eu sou o Senhor de todos os homens, Eu não apenas sou o Senhor da tua vida, mas Eu também sou o Senhor de Faraó. Fui Eu quem colocou Faraó na frente do Egito, sou Eu quem coloco os presidentes das repúblicas do mundo, sou Eu quem coloco os monarcas da terra no seu devido lugar, sou Eu quem levanto os príncipes entre as nações, Eu sou o Senhor de todos os homens, de todos os seres, de todas as pessoas que estão em função de eminência, e aqueles que estão na liderança, e aqueles que são liderados.” Amados irmãos, esta revelação que Deus faz a Moisés neste momento já trouxe praticamente Deus mais perto do ser humano. Não é mais somente aquele Deus grandioso, mas é aquele Deus que também é Senhor, Aquele que está na frente, Aquele que coloca governos e tira governos, aquele que está controlando todas as coisas.

Mas como o Senhor, Deus ainda ficava um pouco distante. Então Ele foi aumentando a Sua revelação ao homem como, por exemplo, no momento em que Moisés saiu para aquela batalha em Refidim [ [9] ]. Quando levantava o cajado, Josué prevalecia na batalha, lá em baixo, contra os amalequitas; mas quando se cansava e baixava os braços, o inimigo recuperava espaço. Naquele instante Arão e Hur perceberam isso e sustentaram as suas mãos, mantendo erguido o cajado, o que trouxe aquela grande vitória para Israel. Quando terminou, Deus disse para Moisés que Ele era a sua bandeira, e recebeu o nome de Jeová-Nissi, o Senhor é nossa bandeira.

Depois de uns momentos de dificuldades o Senhor Se revela para eles como Jeová-Rafá, que é justamente o Senhor que sara [ [10] ]. Revela-Se depois como Jeová-Shalom, o Deus da paz [ [11] ]. Ele vai Se revelando aos poucos, para que o homem vá conhecendo quem é Deus. Até que chega o momento em que Ele estava para entrar no mundo, e é anunciado que Ele Se chamaria Emanuel [ [12] ]. O que quer dizer Emanuel? Emanuel quer dizer Deus conosco. Veja só: aquele Deus grandioso, poderoso, aquele Deus que apareceu para Abraão, Isaque e Jacó, depois se apresenta para Moisés como Senhor de todas as coisas; depois se revela ainda como o Senhor que é a nossa bandeira, Jeová-Nissi, Jeová-Shalom, Jeová-Rafá, e Ele vem Se aproximando, até que chega o momento quando Ele diz que o Seu nome será Emanuel, que quer dizer Deus conosco. Mas mesmo Deus conosco dá a ideia assim de distância, ainda está longe; então chega Jesus Cristo e nos fornece a mais sublime revelação de quem é Deus, quando Ele diz, naquele momento, na oração que está ensinando aos discípulos, “orareis assim: Pai nosso!” Aquele Deus grandioso agora está transformado em Pai. E qual é a figura do Pai? O Pai é esta figura sublime que está dentro de casa, o Pai é esta figura amorosa e conselheira, o Pai é esta pessoa que você não precisa marcar entrevista para falar com Ele. É assim que Deus Se revela neste momento, quando Jesus diz para você orar “Pai nosso!” Você fala com o seu pai na sua sala de casa, você fala com seu pai na sua cozinha, você fala com seu pai na sua sala, você fala com seu pai em seu quarto, em qualquer lugar que ele esteja, você não precisa marcar audiência. É assim que Deus chega até nós e Se revela para você e para mim. E você pode chegar-se agora a Ele e dizer, “Pai, Pai!” Deus é este Pai que está atento às nossas necessidades, é Ele que conhece o que você precisa, é Ele que está estendendo a mão neste momento, para que você compreenda que Ele é este Pai Celestial que está ao nosso alcance. Portanto, tenha-O como Seu Pai, em nome de Jesus. Amém e amém.

O Poder da Fé

Juízes, capítulo seis, versículo doze em diante. Então o Anjo do Senhor lhe apareceu e lhe disse: O Senhor é contigo, homem valoroso. Mas Gideão lhe respondeu: Ai, senhor meu, se o Senhor é conosco, por que tudo isso nos sobreveio? E o que é feito de todas as suas maravilhas que os nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o Senhor subir do Egito? Porém, agora, o Senhor nos desamparou e nos deu nas mãos dos midianitas. Então o Senhor olhou para ele e disse: Vai nessa tua força, e livra a Israel das mãos dos midianitas; porventura não te enviei eu? O tema de nossa mensagem é O Poder da Fé. Nós observamos aqui, no Livro de Juízes, esse momento trágico na vida do povo de Deus. Povo eleito, povo escolhido mas, como diz o capítulo seis, versículo primeiro, eles fizeram o que era mau aos olhos do Senhor. E por isso o Senhor permitiu que o adversário viesse sobre eles de uma maneira trágica. Durante sete anos, diz a Bíblia, Israel semeava, plantava, e o adversário vinha e colhia. Eles criavam, o adversário vinha e levava. Sete anos de fome, sete anos de miséria. Sete anos de pobreza, sete anos de pavor e medo. Até que eles clamaram ao Senhor. E Deus respondeu, enviando o Seu anjo. A Bíblia diz que o anjo foi e se colocou debaixo do carvalho que estava em Orfa. Como se estivesse procurando por alguém na cidade, mas não encontrou ninguém. Não encontrava ninguém. Por que não encontrou? Porque todos estavam escondidos, com medo do adversário. Mas de repente este personagem olhou para o lagar e viu ali um homem malhando o trigo. E, se aproximando, dirigiu-se para Gideão e disse: O Senhor é contigo, homem valente! Homem valente. Eu não sei qual foi a ação de Gideão nesse momento, por um anjo chegar e dizer para ele, homem valente! Valente, como? Valente, por que? A valentia de Gideão consistia em ser ele o único, ou a única pessoa a estar fora da caverna, fora dos penhascos, fora do esconderijo, foi o único que teve a ousadia de sair dali e de malhar trigo, para ver se salvava a sua família. É justamente aí que estava a valentia deste homem, por desafiar o inimigo, o adversário. Mas o que nos chama a atenção nesta hora é que Gideão se volta para ele e diz, simplesmente: Se o Senhor é conosco, por que nos sobreveio tudo isto? E que é feito de todas as Suas maravilhas, que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o Senhor subir do Egito? Porém agora o Senhor nos desamparou, e nos deu nas mãos dos midianitas. Então o Senhor olhou para ele e disse, vai nessa tua força, e livra Israel das mãos dos midianitas! Irmão, amigo, qual foi, mais uma vez, a reação de Gideão nesse momento? Quando ouve o anjo dizer vai nessa tua força, sete anos sem comer direito, sete anos com medo, e de repente chega alguém e diz, “vai nessa tua força e livrarás a Israel!” Com o que? Com o povo medroso? Um povo que estava escondido? De que maneira? Mas o anjo disse, vai nessa tua força. Aí nós ficamos a perguntar: que força? Que força foi que o anjo viu em Gideão? Onde é que estava a força deste homem franzino que, diz ele, era o menor da sua casa, a sua família a menor em Israel? Não tinha nenhuma função de liderança; aonde é que estava a força deste homem? Quando observamos o diálogo de Gideão com o anjo, nós ficamos descobrindo onde estava a sua força. Quando ele diz: Se o Senhor é conosco, por que nos sobreveio tudo isto? E o que é feito de todas as Suas maravilhas que os nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o Senhor subir do Egito? Porém agora o Senhor nos desamparou e nos deu nas mãos dos midianitas. É justamente aqui, meu querido irmão, que se encontra a força de Gideão. Em não aceitar uma condição daquela que ele estava vivendo naquele momento. “Se o Senhor é conosco, eu não aceito isso! Se Deus, o Deus grandioso, Criador dos céus e da terra, se Ele está do nosso lado, por que estamos numa vida tão tremenda e tão tenebrosa como esta? Se o Senhor está conosco, por que o meu povo está ali recluso nas covas, nas cavernas, nos penhascos das montanhas? Eu não aceito isso, Anjo do Senhor, não aceito esta situação; se Deus é conosco, nós não podemos viver nesta situação. Nós não podemos estar nessas condições, em que o nosso povo vive neste exato momento; se o Senhor é conosco eu não aceito derrota, não aceito miséria!”

Amado irmão e amigo ouvinte, você serve a um Deus poderoso, o Deus que criou os céus e a terra, e é bem possível que neste momento você esteja passando por uma situação igual a que Gideão enfrentava. É possível que você esteja nesse momento vivendo o drama que Gideão vivia naquela hora; mas onde está a sua vitória? Foi justamente no momento em que ele disse: “Se o Senhor é conosco, eu não aceito uma situação desta. Eu não concordo com isso.” Pois é justamente o que você deve fazer nesta hora. Se você serve a um Deus vivo e poderoso, se você serve a um Deus grandioso, se você serve ao Senhor que criou os céus e a terra, não aceite esta situação, porque você tem pregado um Deus de poder, um Deus de vitória, um Deus grandioso, um Deus Criador e Sustentador de todas as coisas, e por que você vive nesta situação? Rebele-se nesse momento contra essa situação, não aceite a miséria bater na sua porta, porque você tem um Deus que pode todas as coisas; você tem um Deus que é Sustentador e Preservador, você tem um Deus que é Supridor de tudo, você pertence a um Deus que faz chover codornizes no arraial onde não existe nada, um Deus que manda o maná e que faz brotar a água da rocha, você pertence a um Deus que criou os céus e a terra, e por que vivermos nessa situação agora? Gideão disse: Se o Senhor é conosco, por que nos sobreveio tudo isso? Como disse ele, eu não aceito; se servimos a um Deus que fez todas as coisas, por que vivemos nessa miséria? Não concordo com isso, não aceito isso. Irmãos queridos, é o que nós precisamos neste momento. A miséria bate à sua porta, a situação de enfermidade toma conta do seu lar, você tem um Deus que pode Se levantar a seu favor, e dizer neste momento para a enfermidade que saia da sua vida, do seu lar, que a miséria vá bater noutro lugar, não na sua casa; e na autoridade do nome do Senhor, você pode sair da caverna hoje mesmo, porque a vitória vem pelo nome de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Se Ele está presente na sua vida, a vitória é nossa, no poder do sangue de Jesus. Que Deus continue abençoando a sua vida hoje e para sempre. Amém e amém.

O Poder do Pecado

Juízes, capítulo seis, versículo primeiro: Porém os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do Senhor, e o Senhor os deu nas mãos dos midianitas por sete anos. O tema da nossa mensagem é O Poder do Pecado. A Bíblia Sagrada mostra aqui neste trecho qual a causa que levou os filhos de Israel a passar sete anos numa situação crítica, difícil, escondendo-se nas cavernas, nos penhascos dos montes. O povo de Deus, coagido pelo adversário, com medo do inimigo, se escondia; o que é incrível é que a Bíblia afirma que este povo era o povo de Deus. E então pensamos em quem é Deus, o Deus que nós pregamos, o Deus grandioso, o Deus poderoso, Deus sublime, Criador de todas as coisas. De repente o povo desse Deus encontra-se coagido, com medo, numa situação deplorável: plantavam, o adversário comia; criavam, o adversário vinha e levava; e durante sete anos isto se repetiu. Eu não sei quantas pessoas que estão me ouvindo neste exato momento podem dizer que a sua situação não é tão diferente daquela do povo de Deus nessa época de Juízes. É possível que você olhe neste momento e as portas estejam fechadas, doença por todos os lados, nenhuma perspectiva de futuro, o que ganha simplesmente mal dá às vezes para pagar a farmácia; você luta e não consegue nada. Aqui diz a Bíblia Sagrada que a consequência da situação do povo de Israel nessa época era justamente porque haviam feito o que era mau aos olhos do Senhor. As ações pecaminosas do seu povo fizeram com que esse povo se enfraquecesse. O pecado anula o poder de Deus na vida do homem, da família, da sociedade. O Profeta Isaías diz que “os vossos pecados fazem separação entre vós e o vosso Deus” [ [13] ]. É justamente quando nós colocamos esta barreira que impedimos Deus de agir em nosso favor. Ele quer vir ao nosso encontro, quer trabalhar por nós, mas não há como. Há uma barreira. E a solução qual é? Fazer covas nos penhascos, esconder-se nas montanhas, porque lá vem o devorador, o adversário, o inimigo, o destruidor, e nós encontramos hoje centenas e centenas de pessoas, pessoas de bom coração, que já aceitaram Jesus como seu salvador pessoal, mas elas mesmas muitas vezes se perguntam, “por que tantos problemas, tantas dificuldades na minha vida?” E você tenta se justificar, ou tenta simplesmente buscar uma razão para isso, por que tanta miséria, tanto problema, tanta dificuldade. Eu não estou lhe dizendo que aquilo que você está passando é pura e simplesmente a consequência do pecado, como não era pecado a causa do que acontecia na vida do patriarca Jó. Como não era pecado aquele espinho na carne do Apóstolo São Paulo que o esbofeteava; como não é pecado na vida de muitos servos fiéis de Deus. Mas grande parte dos problemas que afligem hoje pessoas que estão na igreja decorrem justamente de questões pecaminosas. Se começarmos a olhar para dentro da nossa casa, como é que está sendo a nossa linguagem, o nosso comportamento, qual tem sido a atitude deste marido para com esta esposa –- existem muitas pessoas que assistem a um filme pornográfico, poluem a sua mente com coisas indevidas, começam a apreciar a prostituição numa fita que ainda por cima vão alocar, para assistir coisas que não prestam. E depois, envolvido pela sua carnalidade, vai querer praticar com a esposa aquilo que viu no filme. Essa pessoa quer depois a bênção de Deus? Não, tem de se esconder na caverna, nos penhascos dos montes. Porque o inimigo vem aí com toda a fúria; e quando vem, vem para tirar tudo, vem para arrebatar tudo aquilo que você possui. Como é que está sendo a nossa linguagem, como é que está sendo o nosso sistema dentro do nosso lar? O nosso lar tem sido o altar onde o nome de Jesus está sendo glorificado? Ou será que este pai que vai à igreja quando chega em casa, sua linguagem é uma linguagem mundana, pesada, insultuosa? Como chegar ao ponto daquela criança que estava certa vez na igreja, junto com a sua mãe; naquele momento a criança olhou para a mãe e disse: “Mãe, vamos nos mudar aqui para a igreja?” A mãe respondeu: “Mas por que, filho?” –- “Não, porque o papai quando está aqui no púlpito, ele é tão bonzinho; mas quando chega lá em casa, é uma situação tão difícil para nós! O clima é pesado!” Há pessoas que pregam, mas não vivem aquilo que pregam. Depois querem a bênção de Deus? Como é que pode uma coisa dessas? Desculpe-me a exortação, mas Deus neste momento está falando com alguém, que precisa colocar a sua vida no altar, para que o adversário seja envergonhado, para que ele seja afastado.

E então lemos, em Juízes, capítulo seis, versículo seis, que clamou este povo ao Senhor, e Deus ouviu. Ainda há tempo, ainda existe a oportunidade, clame ao Senhor, arrependa-se, e procuremos colocar as nossas vidas no altar do Senhor! E à medida que nós fizermos do nosso lar um lugar onde Cristo reine, nós vamos ver a bênção. Virão as lutas, sim, mas as vitórias serão grandiosas. Como é que está sendo a nossa fidelidade no dízimo? Essa parte que não pertence a nós, mas que é de Deus? Deus nos dá saúde e sabedoria. Dá-nos também oportunidades, condições de ganhar o nosso pão de cada dia e, no final, pede para nós dez por cento do que, na verdade, pertence a Ele. Mas até com isso, muitas vezes, nós ficamos. E incorremos naquilo que é denunciado em Malaquias, capítulo três, versículos oito e nove, quanto ao roubo nas ofertas e nos dízimos; e assim atraímos para cima de nós o devorador. Mas este será destruído à medida que formos fiéis a Deus. É esta fidelidade; não é oração, não é jejum que vai mandar o devorador embora. O que vai eliminar o devorador é a nossa fidelidade. Deus dá força para você ser fiel. Ele quer a sua vitória, mas Ele só pode trabalhar em cima daquilo que você é. Se você é fiel a Deus, a fidelidade de Deus está em sua vida. Portanto, mande esse devorador embora. Em nome de Jesus, seja fiel ao Senhor. Hoje e para sempre. Amém e amém.

O Sal da Terra

Mateus, capítulo cinco, versículo treze. Assim diz a Bíblia Sagrada: Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens. O tema da nossa mensagem é O Sal da Terra. Sal é um dos condimentos que todos nós naturalmente conhecemos. O sal era tão precioso, no tempo do Império Romano, que os soldados romanos recebiam, junto com o seu soldo, um bocado de sal. É daí que vem a palavra salário. A palavra salário, que nós conhecemos, vem de sal. Tal era a preciosidade do sal, naquela época, que o soldado recebia sal como seu salário. Mas o sal é um condimento tão precioso que você dificilmente o dispensa no seu dia a dia. Ele está ali: é ele que tempera o feijão, o arroz, a salada; mas o sal tem uma propriedade impressionante. Ele só serve quando colocado na medida certa. Quando você vai comer um alimento que não tem sal, você sente logo. E quando você vai se alimentar com um alimento que foi salgado demais, você também sente logo; mas quando o sal é colocado na medida certa, você nem nota que ele está ali. Porque ele foi feito para temperar na medida certa. Porém, um os maiores efeitos que o sal tem é justamente o efeito de preservação. No tempo em que não existiam os refrigeradores, não havia o conhecimento da produção de gelo, usava-se sal para conservar carne e peixe; sal em grande quantidade não permitia de forma nenhuma que aquela carne entrasse em estado de putrefação, que o peixe estragasse. Conhecemos muito bem, por exemplo, o bacalhau que vem de Portugal e que pode passar meses e meses que não se estraga, por causa do sal que está ali. Ou o pirarucu da Amazônia. Manta de pirarucu passa meses e meses e não se estraga, porque tem sal. Está salgado. O sal não permite que a carne ou que o peixe se estrague. Ele tem esse efeito magnífico e poderoso. E Jesus pegou justamente esta ilustração, esta figura do sal, para dizer para mim e para você, vós sois o sal da terra. Por que, “vós sois o sal da terra”?

Irmãos amados, nós estamos vivendo no meio de um mundo trágico e cruel, onde o pecado se avoluma a cada momento, e a cada instante. Olhe só as revistas: você não pode entrar hoje com um filho seu numa banca de jornais, porque você vai ver figuras obscenas, sexo explícito. A moda são livros imorais, que tentam degradar a moral e a conduta do ser humano; você naturalmente sente até vergonha de assistir certas novelas junto com a sua família, cenas imorais, de nudez, de violência. Você não pode mais assistir hoje a um filme vindo de Hollywood, onde se ensina a prostituição, a traição, a miséria; filmes dos homens que ensinam a violência, como praticar um assalto; aquilo é visto em cores, dentro da sala de estar de uma casa. São justamente estes os ensinamentos que o mundo recebe, e quantos e quantos jovens estão absorvendo esses exemplos, envenenando a sua vida, corrompendo a sua alma. O mundo, que caminha para uma destruição cruel e terrível, não sabe de forma nenhuma distinguir mais o que é certo e o que é errado. Os padrões imorais de hoje são os padrões morais da nossa sociedade. A nudez, hoje, é tratada como nu artístico, o homossexualismo hoje em dia é tratado como coisa que o homem deve assumir; a prostituição hoje é algo que deve ser tratado, segundo o conceito dos homens, como algo normal. A podridão está tomando conta do nosso globo. A imoralidade está tomando conta do Planeta Terra.

Mas eu pergunto para você neste momento, por que nossa sociedade ainda não entrou no estado de degradação irreversível, sem precedentes? Por que a nossa sociedade ainda não se arruinou de uma forma catastrófica? Por que a nossa sociedade ainda não está no estado de tremenda podridão terminal? É porque nós encontramos aqui Jesus dizendo, Vós sois o sal da terra. Vós sois o sal da terra. Ainda existe uma pitada de sal neste mundo, e este sal da terra somos você, eu, aquele povo cafona, que o mundo diz, que está na igreja, que serve como um freio para que este mundo não entre no estado de putrefação total. Ainda existem crentes no Planalto, ainda existem crentes naquela fábrica, ainda existem crentes que estão indo à escola, ainda existem crentes na vizinhança –- e esses crentes que estão espalhados pelos quatro cantos da terra, apesar de serem a minoria, ainda são o sal que não permite que este mundo entre no estado de putrefação. Não apodreça de uma vez.

Mas que quero que você observe aqui o que a Bíblia diz: Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Com o que se há de salgar se o sal for insípido? Muitos de nós conhecemos o que é uma fábrica de gelo, ou de sorvete. Aquela água que está ali naquele momento, na máquina, resfriando a massa, ela normalmente recebe uma carga de sal grosso; de tempos em tempos o fabricante joga aquela água fora, bem como aquelas pedras de sal que ficam no fundo do tanque. Elas não dão mais sabor nenhum, só servem para ser jogadas fora. Irmão querido, a Bíblia diz que você é o sal da terra. Agora, que tipo de sal você é? Será que você é esse sal que está indo no curso do mundo? Você está se unindo neste momento à imoralidade da terra? Você está indo de acordo com o curso de todos, aí fora? Será que a sua linguagem na escola é aquela linguagem podre, de piadas obscenas? Será que a sua linguagem, no meio da sociedade que você vive, é uma linguagem destrutiva? Não, a Bíblia diz que você é o sal da terra. Portanto, veja se você consegue se preservar, quando estiver na empresa, na escola, onde for. E quando as pessoas que estão naquelas rodinhas de piadas obscenas, olharem você se aproximar, eles digam: “lá vem o crente, lá vem o irmão, lá vem o Bíblia” –- não interessa; eles vão ter de mudar a sua linguagem, por que? Porque o sal está chegando, e o sal não permite que a podridão tome conta. E é justamente isso que Deus quer que você seja. Sal da terra, para não permitir que este mundo entre em putrefação de uma vez por todas. Conserve-se, irmão, preserve-se, leia a Bíblia, siga os passos de Jesus. Que Deus o abençoe e guarde para sempre, amém.

Tira as Sandálias

Êxodo, capítulo três e o versículo cinco. E disse-lhe, não te chegues para cá. Tira a sandália dos pés, porque o lugar em que tu estás é terra santa. O tema da nossa mensagem é Tira a Sandália dos Pés. Para que possamos entender este episódio, precisamos retroceder um pouco na história deste gigante na fé, Moisés. Nascido e criado em condições precárias, em plena escravidão do Egito, foi assim que este menino veio ao mundo; e nós o encontramos nascendo ainda no momento em que um decreto havia sido baixado. Pois devido à explosão demográfica que estava existindo no Egito, Faraó assinou um decreto impondo que todas as mulheres hebreias grávidas, no momento da délivrance, deveriam ser assistidas por parteiras egípcias. Porque toda a criança do sexo masculino deveria ser morta ao nascer. E lá estava aquele casal, Joquebede e Anrão, pais de Moisés. E quando chegou o momento da délivrance de Moisés, quando ele veio ao mundo, assistido por duas parteiras egípcias, diz a Bíblia Sagrada que estas mulheres, quando viram a beleza daquela criança, resolveram que não a matariam. Irmãos queridos, não foi a beleza, mas sim, quando Deus tem um plano na vida de alguém, não há demônio que demova. Moisés era a pessoa que Deus estava trazendo ao mundo para libertar o seu povo da escravidão no Egito. E a Bíblia diz que Joquebede pôde criar o seu filho até os três meses; era difícil ir mais além, porque a fiscalização do Estado era grande; e se fosse pega uma criança dentro de uma casa, naturalmente não era só a criança que iria morrer, mas toda a sua família. Assim Joquebede pôde sustentar o seu filho durante três meses. Depois de três meses diz a Bíblia Sagrada que ela preparou um cesto de vime, betumou aquele cesto por fora para que não entrasse água, colocou seu filho no seu interior e soltou no Rio Nilo. Mas a criança não foi largada no rio de qualquer maneira. Ela fez um levantamento antes. Ela soube qual era a hora em que a filha de Faraó viria se banhar no Nilo. E foi justamente naquele momento em que ela estava se banhando que Joquebede soltou o seu cesto de vime, com Moisés dentro; e na margem, por entre os arbustos, Miriã ia acompanhando a descida daquele cesto. Até que a filha de Faraó ergueu os olhos e viu aquele cesto. Tomada pela curiosidade, pegou e abriu o cesto, e viu aquela criança em seu interior; e deu-lhe o nome de Moisés, que quer dizer tirado das águas. Miriã mais que depressa se aproximou e disse: “Você quer que eu chame uma das hebreias para tomar conta dessa criança para você?” E a filha de Faraó assentiu naquele momento, e Miriã foi buscar uma filha das hebreias. E quem foi que ela trouxe? A mãe do próprio Moisés. Que agora, sendo paga pelos cofres da nação, estava ali para cuidar do seu próprio filho, protegida, guardada, porque ela estava cuidando agora, em outras palavras, do filho da filha de Faraó. Quanto tempo Moisés passou ainda dentro da casa da mãe, não sabemos; sabemos que pouco tempo depois ele foi devolvido para sua mãe adotiva.

Conta a Bíblia que Moisés foi criado em toda a ciência do Egito. Nos seus primeiros quarenta anos Moisés foi educado aos pés dos maiores catedráticos já produzidos pelo Egito, naquele tempo. Moisés tornou-se homem de guerra, general do exército, criado com toda a pompa, com toda a glória, com toda a mordomia. Aos quarenta anos Moisés saiu para visitar um bairro pobre, do Egito; e viu ali um egípcio maltratando um israelita; e quando foi apartar aquela briga, terminou matando o egípcio. Temeroso, escondeu-o. Alguns dias depois voltou àquele mesmo bairro e viu dois israelitas brigando. Quis apartar a briga e naquele momento Moisés foi descoberto. Como consequência, viu-se simplesmente desterrado, tirado do aconchego palaciano e mandado para o deserto. Lá vai Moisés para morrer no deserto. Mas eis que chega à Terra de Midiã; e ali na Terra de Midiã, já quase desfalecendo, do outro lado do deserto, um grupo de jovens, de moças, sai para dar água para o seu rebanho. Quando os beduínos do deserto surgem para atormentá-las, Moisés levantou-se naquele momento e colocou os beduínos para correr; aquelas moças puderam então dar água para o seu rebanho e voltar cedo para casa. Quando chegam em casa mais cedo, Jetro, seu pai, perguntou: “Por que vocês vieram cedo para casa, hoje? –- É porque um egípcio desceu ao nosso encontro, livrou-nos dos beduínos e deu água para o nosso rebanho.” E ele perguntou: “Cadê o moço, trazei-o para cá!” E foram buscar Moisés. E diz a Bíblia que Moisés consentiu em morar com Jetro, tomando inclusive uma das suas filhas como esposa. Moisés agora passou a morar naquela casa, longe de toda a regalia, de toda a pompa, de toda a glória, longe de toda a mordomia do Egito. Diz a Bíblia que Moisés consentiu em morar com aquele homem. Foram quarenta anos. Nesses quarenta anos que Moisés passou dentro da casa de Jetro, toda aquela cultura do Egito saiu da sua vida, todo aquele costume foi esquecido, e um novo conhecimento entrou em seu coração; porque diz a Bíblia que Jetro era sacerdote do Deus Altíssimo [ [14] ]. E ensinou para Moisés quem era o verdadeiro Deus e a verdadeira teologia. E durante todo aquele período que Moisés passou ali na casa de Jetro, toda aquela cultura do Egito, todo o conhecimento, toda aquela filosofia, tudo aquilo que ele tinha adquirido no Egito ali se acabou. E um conhecimento novo surgia no seu ser. Até que chegou o dia em que Moisés estava pastoreando o rebanho do seu sogro quando se aproximou de um local no Monte Sinai onde um arbusto estava incendiado mas não se queimava. Moisés ficou tão admirado que correu para ver o que era aquilo. E quando chegou ali, simplesmente ouviu aquela voz que dizia: Moisés, tira a sandália dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa.

Naquele momento eu comecei a perguntar: onde estará o problema? No pé de Moisés? Ou na sandália de Moisés? Irmãos queridos, Moisés tinha terminado com tudo o que era do Egito em sua vida. A única coisa que restava nele eram justamente aquelas sandálias. E quando as tirou dos pés, naquele momento Moisés foi envolvido pela glória do Senhor. Talvez seja isso que esteja faltando para você. Você já deixou muitas coisas do mundo, você veio do mundo com todo um problema de pecado, e agora está aos pés do Senhor. E Ele diz para você, “tira a sandália dos pés”. Algum probleminha que o esteja envolvendo ainda, e neste momento Deus quer Se revelar com maior grandeza para você; mas se existe alguma coisa que falta você tirar, e no momento que você tirar essa sandália, esse pecado, esse problema que você trouxe do mundo, que ainda está na sua vida, você poderá ver a glória de Deus envolvê-lo nesse exato momento e instante. O vício, um pecado que ainda o atormenta. Tire essa sandália dos pés porque você vai ser envolvido na glória de Deus neste momento. Que Deus o abençoe. Amém e amém.

[ [1] ] I João 4:4.

[ [2] ] Marcos 16:17-18.

[ [3] ] Salmos 119:18.

[ [4] ] João 8:12.

[ [5] ] Gênesis 1:3.

[ [6] ] Isaías 9:2.

[ [7] ] Marcos 16:15.

[ [8] ] I Coríntios 11:1

[ [9] ] Êxodo 17:8-15.

[ [10] ] Êxodo 15:26f.

[ [11] ] Juízes 6:24.

[ [12] ] Isaías 7:14.

[ [13] ] Isaías 59:2.

[ [14] ] Êxodo 18:9-12.