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EPÍSTOLAS PAULINAS I

As epístolas escritas pelo apóstolo Paulo são denominadas Epístolas Paulinas. Dentre as diversas epístolas que escreveu, sem dúvida, Romanos e Gálatas ocupam lugar de destaque pela sua importância central dentro do contexto histórico em que vivia a Igreja em seus primórdios. Essas duas cartas têm em comum um tema central: “A justificação pela fé”.

Paulo mostra que o perdão e a vida eterna pertencem inteiramente à graça de Deus. O juízo divino será absolutamente imparcial. Deus retribuirá a cada um “segundo o seu procedimento” (Rm 2.6). O cristão é admoestado a não deixar reinar o pecado no corpo mortal através da obediência às suas paixões. (Rm 6.12). Os membros do corpo não podem ser oferecidos como instrumentos de iniquidade, mas oferecidos a Deus como ressurretos dentre os mortos. (Rm 6.13). O pecado só tinha domínio quando o homem estava debaixo da lei, mas agora a graça lhe dá poder para viver livre dele. (Rm 6.14).

Paulo explica a razão para a existência da lei, dizendo que fora dada por causa das transgressões e, embora fosse por meio de anjos e pela mão de um mediador, não poderia dar vida e justiça, pois, todos estavam sob pecado. Somente mediante a fé em Cristo, a promessa foi concedida aos que creem. (Gl 3.19-22). “Digo, porém continuem andando no Espírito, e jamais cumprireis (satisfareis) as obras da carne” (Gl 5.16); ou seja, essa é uma garantia para quem pauta a vida pelo andar no Espírito. A razão para esse “andar no Espírito” é que há duas forças opostas que estão continuamente em estado de guerra e uma tenta subjugar a outra. Paulo as chama de: “carne x Espírito”, onde tudo o que o Espírito deseja fazer terá sempre oposição da carne; será uma luta eterna entre o querer e o realizar. (Gl 5.17).

(Trecho extraído do livro Epístolas Paulinas I – IBICAMP)