19 3234 9317 ibicamp@ibicamp.com.br

DOUTRINA DA SALVAÇÃO

A escolha do homem As decisões do homem e seu livre-arbítrio não sofrem intervenção pela presciência de Deus. As ações de um homem não são permitidas ou impedidas simplesmente porque são previstas ou conhecidas de antemão por Deus. A palavra eleição significa escolha, no entanto, não significa que Deus escolha alguns para serem salvos e outros para serem perdidos.

Esta palavra foi usada no Antigo Testamento para falar da escolha especial de Deus no tocante a algumas pessoas e, em especial, aos descendentes de Abraão, com propósitos específicos. Primariamente, eleição é usada para referir-se à escolha feita de Deus em Cristo para realizar a obra da salvação e a escolha dos que estão “em Cristo” para a salvação: “assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor.” (Ef 1.4).

O nosso “mérito”, como nos mostra esse versículo, não é baseado em nós mesmos, mas, sim, no fato de estarmos em Cristo e, por isso, dignos de sermos escolhidos por Deus. O apóstolo Pedro nos explica com muita propriedade este assunto quando lemos em sua primeira carta: “Eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo.” (1Pe 1.2).

Como conhecedor do futuro e também do coração do homem, Deus fez um plano dos Seus atos que resultará em maior glória para Ele e, na salvação, do maior número de pecadores, que gerarão a mais excelente e perfeita obediência em Seus seguidores. “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho.” (Rm 8.28,29).

(Trecho extraído do livro Doutrina da Salvação – IBICAMP)